Quincy Jones, o renomado produtor musical, compositor e arranjador, deixou um legado insubstituível no mundo da música ao falecer em sua residência em Los Angeles, rodeado por entes queridos. Nascido em Chicago em 1933, Jones construiu uma carreira vibrante e variada que influenciou múltiplas gerações. Conhecido principalmente por suas colaborações com Michael Jackson, ele foi o cérebro por trás de álbuns icônicos como 'Thriller', que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, 'Off the Wall', e 'Bad'. Estas obras não apenas redefiniram a carreira de Jackson, mas também moldaram a paisagem da música pop.
Jones era um verdadeiro visionário. Ele transcendeu as fronteiras da música pop, explorando jazz, música clássica e até as trilhas sonoras do cinema. Como um jazzista talentoso, liderou big bands e arranjou músicas para grandes nomes como Count Basie. Além disso, sua habilidade como multi-instrumentista, particularmente no trompete e piano, solidificou sua reputação como um artista completo. Sua genialidade foi reconhecida com 28 prêmios Grammy, além de dois Oscars honorários e um Emmy, prenúncio do impacto colossal que teve na indústria.
Quincy Jones não se contentou em ser apenas um músico; ele foi um verdadeiro magnata do entretenimento. Em 1990, fundou uma produtora de televisão e cinema que deu ao mundo o popular sitcom 'The Fresh Prince of Bel-Air'. Sua sede por inovação o levou a lançar o Qwest TV em 2017, um serviço de música sob demanda, mostrando que seu amor pela música e a busca por novas formas de compartilhar arte nunca cessaram. Mesmo ao entrar em seus 80 anos, Jones continuou a desafiar os limites da criação artística.
Quincy Jones trabalhou com alguns dos maiores talentos da história musical. Sua trajetória inclui colaborações memoráveis com ícones como Frank Sinatra, com quem produziu o célebre álbum 'Sinatra at the Sands', Aretha Franklin, cuja voz foi cuidadosamente moldada por suas habilidades de produção, e a diva da disco Donna Summer. Cada projeto em que se envolveu foi marcado por uma profundidade única e uma abordagem inovadora que colocava a música acima de tudo.
Com 80 indicações ao Grammy ao longo de sua carreira, Quincy Jones personificou o sucesso e a excelência na música. Sua capacidade de se reinventar e sua dedicação em mentorizar jovens artistas garantiram que sua influência fosse sentida além de suas próprias realizações. Como um padrinho da música moderna, ele ajudou inúmeros artistas a atingir seu potencial máximo, sempre com um olhar atento e um ouvido afinado para o que seria a próxima grande inovação.
Em um comunicado, a família de Quincy Jones expressou seu pesar, mas também celebrou a vida de um homem cujo impacto não pode ser subestimado. Ele era um gigante em seu campo, e sua ausência será sentida profundamente. No entanto, a marca que deixou na música é indelével e continuará a inspirar futuros artistas por décadas vindouras. Não haverá outro como Quincy Jones, mas sua música, sua inovação e seu espírito viverão para sempre no coração daqueles tocados por sua arte.
Comentários (13)
Ana Candida
4 nov 2024
RIP Quincy... esse homem era um mago da música. Tudo que ele tocava virava ouro. 🙏🎶
Joseph Gañola
5 nov 2024
Ah, claro, mais um santo que a mídia inventou pra encher o saco. Thriller é bom, mas não é o fim do mundo. Toda essa histeria é pura manipulação do capital cultural. O cara só teve sorte de estar no lugar certo na hora certa. E ainda por cima, acham que ele foi o único que entende de arranjo? Sério?
Nathália Abreu
5 nov 2024
Mas e o trabalho dele com Frank Sinatra? Tipo, 'Sinatra at the Sands' é uma obra-prima absoluta. A forma como ele equilibrou a orquestra com a voz dele... isso não tem preço. E ninguém fala disso?
Renata Herbalife Betim
5 nov 2024
Eu acho que ele foi um dos poucos que realmente entendeu como fazer música que toca o coração sem ser piegas. Não é só técnica, é alma. E isso é raro.
Priscila Perestrelo
5 nov 2024
Famoso por vender disco, não por inovar.
Leilton César
7 nov 2024
Vc tá de sacanagem? Quincy foi o único que conseguiu transformar Michael Jackson de criança de TV em DEUS DO POP. E ainda fez isso sem tirar a humanidade dele. Esse cara era um arquiteto da alma. 🤯🔥
Everton Gonçalves
9 nov 2024
Lembra quando ele produziu 'We Are the World'? Toda aquela galera unida, sem ego, só pelo amor da música... isso não existe mais. Hoje todo mundo quer ser o centro, não o meio. Ele sabia como fazer arte coletiva funcionar. Isso é raro demais.
Jefte Lima
9 nov 2024
Eles escondem a verdade: Quincy foi um agente da indústria fonográfica pra homogenizar a música negra e vender como 'pop universal'. Tudo era controle, não criatividade. O 'Thriller' foi um produto de marketing perfeito, não uma revolução artística. A música perdeu autenticidade desde então. Eles usaram ele pra apagar o jazz, o funk, a raiz. Tudo pra lucrar.
Gabrielle Ferreira
9 nov 2024
qwen tava escutando thriler hj e me dei conta q ele era um deus... n tem como comparar com nd de hoje, sério, n tem como 😭
Flávia Hohl Deriggi
10 nov 2024
Eu só queria que mais gente soubesse o quanto ele ajudou artistas negros a terem espaço em uma indústria que não queria eles. Ele não só produziu música... ele abriu portas.
Lizandra Carmona
11 nov 2024
A hegemonia da produção pop pós-60 foi estruturada por modelos de capital simbólico que ele instrumentalizou com maestria, reconfigurando o campo cultural através de uma lógica de valorização estética que priorizava a eficiência sonora sobre a autenticidade performativa
Joseph Gañola
12 nov 2024
Ah, então agora o 'We Are the World' é um ato de bondade? Que lindo. Mas vocês esquecem que ele foi o primeiro a usar sintetizadores em álbuns pop com intenção comercial. Isso não é 'alma', é estratégia. E ele era um mestre nisso. O que vocês chamam de 'arte' era, na verdade, um cálculo perfeito.
Reinaldo Versuri
13 nov 2024
Ei, calma aí. Eu cresci ouvindo Quincy e aprendi que música não é só técnica ou marketing. É conexão. Ele ensinou gerações a ouvir com o coração. Seja lá qual for a intenção por trás disso, o que importa é o que ele deixou nas pessoas. E isso? Isso não se compra. Não se calcula. Só se sente.