O Rock in Rio 2024 está se aproximando e, com ele, a expectativa para a primeira apresentação de 21 Savage no Brasil só aumenta. Nascido no Reino Unido, mas profundamente ligado à cena rap de Atlanta, 21 Savage se consolidou nos últimos anos como uma das figuras mais proeminentes do gênero. Sua apresentação no palco do Rock in Rio promete ser um dos grandes momentos do festival.
Ao longo de sua carreira, 21 Savage ganhou destaque com suas letras cruas e batidas marcantes. Para essa apresentação no Rio de Janeiro, a expectativa é que ele traga um setlist diversificado, incluindo grandes sucessos e colaborações com outros artistas renomados. Entre as músicas esperadas, estão 'No Heart,' 'Jimmy Cooks' (com participação de Drake), 'On BS' (também com Drake), 'Don’t Come Out the House,' 'Peaches & Eggplants' (com Young Nudy), 'Glock in My Lap,' 'TOPIA TWINS' (com Travis Scott), 'Red Opps,' 'X,' 'Bank Account,' 'Runnin,' '10 Freaky Girls' (com Metro Boomin), 'Spin Bout U' (com Drake), 'rockstar' (com Post Malone), 'Creepin’' (com Metro Boomin), 'all of me,' 'a lot,' 'Rich Flex' (com Drake), 'Knife Talk' (com Drake), e 'redrum'.
O dia dedicado ao rap e trap no Rock in Rio 2024 não contará apenas com a presença marcante de 21 Savage. Outros grandes nomes do gênero também subirão ao Palco Mundo, incluindo Travis Scott, um dos maiores astros do rap contemporâneo, e a cantora Ludmilla, que já é um nome estabelecido no cenário musical brasileiro. A presença de Matuê junto com convidados especiais como WIU e Teto também promete agitar o público.
No Palco Sunset, outra série de apresentações intensas está programada. O show da Funk Orquestra com MC Daniel, Rebecca e MC Soffia destaca a diversidade e a riqueza cultural do evento. Com um mix de sons e estilos, o Rock in Rio 2024 se configura como um festival que abraça a multiplicidade musical.
Embora o foco neste dia específico seja o rap e trap, o Rock in Rio é conhecido pela sua eclética mistura de gêneros e artistas. Nos dias seguintes do festival, grandes nomes internacionais e nacionais se apresentarão. Estão confirmadas performances de bandas e artistas como Imagine Dragons, NX Zero, Avenged Sevenfold, Deep Purple, Ed Sheeran, Gloria Groove, Katy Perry, IZA, Shawn Mendes e Mariah Carey. Este line-up variado evidencia a capacidade do festival de atrair um público diversificado e oferecer experiências musicais únicas.
Um dia especial denominado 'Dia Brasil' acontecerá no dia 21 de setembro, dedicado inteiramente à música brasileira. Este evento celebra a riqueza e a diversidade da cultura musical do país, oferecendo ao público uma oportunidade de vivenciar performances autênticas de artistas nacionais. O 'Dia Brasil' é uma celebração que ressalta a importância da música local dentro do contexto de um dos maiores festivais do mundo.
Para muitos fãs brasileiros, a chance de ver 21 Savage ao vivo no Rock in Rio é um marco significativo. Representando uma oportunidade única, essa apresentação conecta o público brasileiro a uma das estrelas em ascensão do rap mundial. A mistura de estilos e a troca cultural promovida pelo festival são fundamentais para o desenvolvimento e reconhecimento da música rap e trap no Brasil.
A presença de artistas como Travis Scott, Ludmilla e Matuê também atrai uma base fiel de fãs, garantindo que o evento seja uma fusão vibrante de energia e talento. As colaborações e as apresentações especiais previstas ressaltam a capacidade do Rock in Rio de superar barreiras e unir diversos estilos musicais.
O Rock in Rio vai além de ser apenas um festival de música; ele é um evento cultural que repercute globalmente. A inclusão de artistas de diversos gêneros e nacionalidades reflete um compromisso com a diversidade e a inovação musical. Esse encontro de culturas e estilos em um só lugar proporciona uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos.
Com a presença de 21 Savage e outros grandes nomes, o Rock in Rio 2024 promete ser uma edição inesquecível. Para os fãs e para a própria indústria musical, este evento é um símbolo de como a música pode unir pessoas, culturas e emoções de maneira poderosa e duradoura.
Comentários (8)
Everton Gonçalves
15 set 2024
21 Savage vai arrasar no Rock in Rio, mano. A setlist dele é uma bomba relógio - 'Redrum', 'Knife Talk', 'Rich Flex'... tudo que o povo quer ouvir ao vivo. E o fato dele vir com esse energy cru, sem frescura, vai ser algo histórico pra galera do trap aqui no Brasil. Já tô imaginando o estádio todo gritando 'I'm a killer' junto com ele.
Se ele fizer 'TOPIA TWINS' com o som do Travis Scott ao fundo, aí é o fim do mundo. Vai ser tipo um ritual de passagem pro rap nacional.
Quem tiver na frente do palco, por favor, grava e manda pra mim. Vou chorar de emoção.
Jefte Lima
16 set 2024
ALGUÉM PERCEBE QUE O ROCK IN RIO ESTÁ TRANSFORMANDO O FESTIVAL NUMA FÁBRICA DE MARKETING DO TRAP AMERICANO?
21 Savage, Travis Scott, Drake... tudo isso é um plano pra deslegitimar a música brasileira de verdade. Onde tá o Marcelo D2? O onde tá o Racionais? Onde tá o rap que fala de realidade, não de grana e droga?
Eles botam Ludmilla como 'representante nacional' só pra dar um verniz de autenticidade. Mas a verdade? É colonização sonora disfarçada de diversidade. E o público cai de boca. Não é cultura, é lavagem cerebral.
Se fosse um festival de rock, ninguém colocaria 10 bandas de metal americano e uma do Brasil como 'exótica'. Mas com trap? Tudo bem. Porque o negro é só um acessório pra engordar o lucro.
Gabrielle Ferreira
18 set 2024
eu to morrendo de vontade de ir ver o 21 savage 😭😭😭 mas to sem grana e o ingresso ta caro demais... quem sabe um dia... talvez se eu economizar um pouco... mas ai o cupom de desconto expira e eu acabo comprando o lanche do mc donalds msm 😭
Flávia Hohl Deriggi
18 set 2024
Tem algo mágico em ver um artista como 21 Savage num palco tão grande aqui no Brasil. Ele não precisa de luzes exageradas ou coreografias. Só ele, o microfone e a vibe. Acho que isso é o que mais toca as pessoas - a autenticidade.
Quando ele cantar 'Redrum' e o estádio cair no silêncio antes do drop... vai ser um desses momentos que a gente leva pra vida. Não é só música, é emoção pura.
E o fato de ter Ludmilla e Matuê junto? Isso mostra que o Brasil não tá só assistindo, tá participando. E isso é bonito.
Lizandra Carmona
18 set 2024
Se o Rock in Rio quer ser um evento de referência global, então por que ainda se esconde atrás de uma narrativa de 'inclusão cultural' quando na verdade é pura commodificação? 21 Savage não é um símbolo da resistência, ele é um produto de uma indústria que vende dor como luxo.
A presença de Travis Scott é uma jogada de marketing que desvaloriza o trabalho de artistas brasileiros que realmente inovam na sonoridade, como Rael ou Céu. Ludmilla? Excelente, mas não é suficiente pra compensar o apagamento da raiz.
Esse festival virou um museu de influencerzinhos com microfones. O que era arte virou content marketing com palco.
Wesley Carlos Silva
20 set 2024
Se vocês acham que 21 Savage é 'autêntico', então por que ele nunca falou sobre a realidade do bairro dele nos EUA? Tudo que ele canta é uma construção de marca. Ele é o produto perfeito: mudo, assustador, mas sem conteúdo político.
Comparem isso com o Racionais MC's. Eles falavam de polícia, fome, sistema. 21 Savage fala de 'grana' e 'foda-se'. É o mesmo discurso, só que com menos risco e mais lucro.
Se o festival quer celebrar a cultura trap, que celebre os verdadeiros pioneiros. Não os que viraram ícones de TikTok.
Reinaldo Versuri
22 set 2024
Galera, vou dar um conselho de quem já foi em 5 Rock in Rio: não fiquem só no palco principal.
Se você quer entender o verdadeiro espírito do festival, vá no Sunset. A Funk Orquestra com MC Daniel e Soffia é o coração do evento. É ali que a música brasileira respira, sem filtro, sem marketing, só pura energia.
E sim, 21 Savage vai ser show, mas não deixe de ouvir quem tá construindo o futuro aqui. O Brasil não precisa de um herói americano pra se reconhecer. A gente já tem os nossos. Só precisa dar espaço.
Levem água, usem protetor solar, e se possível, troquem um papo com alguém que tá lá sozinho. É nisso que o Rock in Rio realmente brilha.
Amanda Machado
23 set 2024
É simples: 21 Savage não é o futuro do rap. É o presente de uma indústria que vende trauma como estética. E o Rock in Rio, ao colocá-lo como headliner, está se alinhando a um modelo cultural que não representa o Brasil - só o que o mundo quer ver no Brasil.
Se eu fosse organizadora, faria um 'Dia da Raiz' com rappers da periferia de São Paulo, Rio e Belém, e depois colocaria 21 Savage como convidado especial. Mas não o contrário. Isso é inversão de valores.
E Ludmilla? Ela é incrível, mas não é um substituto para a diversidade. É um símbolo. E símbolos não substituem estrutura.
Quem tá no topo da cadeia alimentar cultural? Os EUA. E o festival está servindo o prato sem questionar.
💡 #CulturaNaoÉProduto