Abuso: o que é, como identificar e onde buscar ajuda

Abuso pode acontecer de várias formas – física, psicológica, sexual ou econômica – e não tem idade ou classe social. O primeiro passo para se proteger ou proteger alguém é entender como ele se manifesta no dia a dia. Muitas vezes, a violência começa de forma sutil, mas os sinais acabam ficando claros para quem presta atenção.

Como identificar o abuso

Os indícios variam conforme o tipo de abuso, mas alguns comportamentos são recorrentes. No abuso físico, procure por hematomas inexplicáveis, machucados que aparecem em diferentes estágios ou relatos de quedas frequentes. No psicológico, fique atento a quem tenta isolar a vítima de amigos e família, controla as finanças ou usa ameaças para manter o poder.

Quando o abuso é sexual, a vítima pode apresentar medo intenso de estar sozinha, mudar de comportamento sexual ou apresentar ansiedade ao falar sobre o corpo. Já o abuso econômico costuma envolver controle rígido do dinheiro, impedindo a pessoa de trabalhar ou de fazer compras essenciais.

Além dos sinais físicos e comportamentais, há indícios verbais: frases como "é culpa sua" ou "você não tem o direito de fazer isso" são táticas de manipulação usadas para desestabilizar a vítima.

O que fazer ao suspeitar de abuso

Se você percebe algum desses sinais, a reação rápida pode mudar a situação. Primeiro, ofereça um espaço seguro para a pessoa conversar. Escute sem julgar e deixe claro que você acredita no que ela está dizendo. Evite pressionar por detalhes que ela ainda não queira revelar.

Em seguida, oriente a vítima a procurar ajuda profissional. No Brasil, o Disque 180 funciona 24 horas e recebe denúncias de violência contra mulheres, crianças e idosos. Também há o serviço de emergência (190) para casos de risco imediato.

Se a pessoa for menor de idade, o Conselho Tutelar pode ser acionado. Para adultos, a Defensoria Pública ou a Polícia Civil têm unidades especializadas em violência doméstica. Não esqueça de mencionar a importância de registrar boletim de ocorrência – isso cria um documento legal que pode ser usado em processos futuros.

Além das autoridades, buscar apoio psicológico é fundamental. Muitos hospitais públicos oferecem atendimento gratuito e há linhas de apoio como o CVV (188) que escutam sem cobrar. O apoio de amigos e familiares também ajuda a quebrar o isolamento imposto pelo agressor.

Lembre‑se de que denunciar não é culpabilizar a vítima, mas sim proteger. Cada sinal que você observa pode ser a oportunidade de interromper o ciclo de violência. Compartilhe essas informações, ajude a espalhar a conscientização e, se precisar, procure ajuda para você também.

Na Rádio Litoral JP Notícias, acompanhamos essas questões de perto e trazemos sempre as últimas novidades sobre direitos, proteção e apoio às vítimas. Fique ligado e conte com a gente para estar bem informado.

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