Ana Marcela Cunha: quem é a rainha das águas abertas

Se você acompanha esportes, já deve ter ouvido o nome Ana Marcela Cunha. Ela é a nadadora que colocou o Brasil no topo das competições de natação em águas abertas. Mas quem é a pessoa por trás das medalhas? Vamos entender o caminho dela, as vitórias marcantes e o que vem pela frente.

Do início ao pódio: a trajetória de Ana Marcela

Ana Marcela nasceu em Rio de Janeiro em 1992 e começou a nadar ainda criança, nas piscinas da cidade. Aos 13 anos, já competia em provas de piscina, mas foi quando descobriu as maratonas na praia que encontrou sua paixão. Em 2011, fez sua primeira prova internacional de 10 km em Cancún e ficou em 5º, sinalizando que poderia ser grande.

O grande salto aconteceu em 2013, quando conquistou o ouro nos 10 km da World Open Water Championship, em Portugal. A partir daí, a lista de títulos só cresceu: medalhas nos Jogos Olímpicos, campeonatos mundiais e Pan‑Americanos. O que diferencia Ana Marcela não é só talento, mas disciplina. Ela treina seis vezes por semana, mistura longas sessões em mar aberto com trabalho de força e recuperação.

Conquistas que marcaram história

Entre os fatos mais lembrados estão:

• Ouro nos 10 km de Rio 2016 – primeiro brasileiro a vencer medalha de ouro em águas abertas nos Jogos Olímpicos.
• Quatro títulos mundiais – Ana venceu as provas de 5 km, 10 km e 25 km em diferentes edições, tornando‑se a atleta com mais medalhas de ouro na história das competições.
• Recorde de medalhas em Campeonatos Mundiais – com 10 pódios, ela ultrapassou lendas como Keri‑Anne Payne e Oussama Mellouli.

Além das medalhas, Ana Marcela tem sido voz ativa na luta por melhores condições de competição e apoio aos atletas brasileiros. Ela participa de campanhas de conscientização sobre preservação dos oceanos e incentiva jovens a praticarem esportes aquáticos.

O que vem pela frente?

Com 33 anos, Ana ainda tem planos ambiciosos. Ela confirmou que vai mirar os Jogos de Paris 2024, buscando ampliar sua coleção olímpica. Fora das piscinas, pensa em abrir uma escola de natação em águas abertas, focada em jovens das comunidades costeiras.

Para quem quer seguir o exemplo dela, a dica é simples: comece devagar, respeite o ritmo do corpo e nunca subestime a importância da alimentação e do sono. Ana costuma dizer que a força mental é o que faz a diferença nas provas de mais de duas horas.

Em resumo, Ana Marcela Cunha não é só uma atleta de elite, é um símbolo de persistência e paixão pelas águas. Se você ainda não acompanha as corridas dela, vale a pena dar uma olhada nas próximas provas ao vivo. A diversão está garantida, e quem sabe você não se inspira a entrar na água também?