Na última quinta‑feira, a Disney soltou o trailer oficial de Avatar: Fire and Ash, deixando os fãs vidrados nas telas. Em poucos minutos, a sequência mostrou paisagens que jamais haviam sido exibidas nos dois primeiros filmes: vulcões fumegantes, rios de lava e florestas de carvão que dão um tom mais sombrio ao planeta Pandora.
Além das imagens arrebatadoras, o curta destaca a presença da nova tribo Ash, um grupo de Na'vi que habita as regiões incandescentes. Liderados por Varang, um comandante implacável, eles utilizam táticas de guerrilha e parecem ter uma ligação espiritual com o fogo, o que contrasta fortemente com a conexão dos povos originais com a água e a floresta.
A escolha de colocar Na'vi contra Na'vi altera radicalmente a dinâmica da franquia. Até agora, o conflito central sempre envolvia humanos tentando dominar ou explorar o mundo indígena. Agora, Cameron aponta para uma disputa interna que pode aprofundar temas como colonização interna, rivalidades culturais e a própria sobrevivência de um ecossistema em crise.
O roteiro conta novamente com Sam Worthington (Jake Sully) e Zoe Saldaña (Neytiri) no centro da história, mas desta vez enfrentando perdas pessoais que ainda não foram reveladas. Segundo o trailer, a família Sully será forçada a migrar para áreas desconhecidas de Pandora para escapar da ofensiva da tribo Ash, colocando em risco a própria existência da comunidade Omaticaya.
Além dos protagonistas, o elenco de apoio volta com peso: Sigourney Weaver, Kate Winslet e Stephen Lang retomam seus papéis, enquanto novos rostos são inseridos para representar a tribo hostil. O time de escrita também se expande, reunindo James Cameron, Rick Jaffa, Amanda Silver, Josh Friedman e Shane Salerno, garantindo diferentes perspectivas sobre o conflito interno.
Do ponto de vista técnico, Cameron promete superar os limites já estabelecidos por "Avatar: The Way of Water". A produção continuará a usar câmeras em 3D de alta resolução e captura de movimento avançada, mas agora incorporará tecnologias de renderização em tempo real para criar efeitos de fogo e magma com realismo jamais visto.
Financeiramente, a franquia já tem números impressionantes. O segundo filme arrecadou cerca de US$ 2,3 bilhões, estabelecendo a expectativa de que "Fire and Ash" alcance um patamar semelhante ou superior, sobretudo com a estratégia de lançamentos globais simultâneos e um forte apelo de marketing ao redor da nova tribo.
Por fim, o anúncio confirma que o quarto capítulo, previsto para 2029, já está nos trilhos. Cameron descreveu o plano como uma saga de cinco filmes, cada um explorando diferentes biomas de Pandora. Se o trailer já entrega um vislumbre das regiões vulcânicas, os próximos lançamentos podem levar o público a desertos cintilantes, picos gelados e até áreas submersas ainda mais profundas.
Comentários (20)
carlos alberto pereira
26 set 2025
Isso aqui vai ser épico, mano. Já tô contando os dias pra dezembro de 2025! 🎉
Maycon Douglas
27 set 2025
Cameron está reescrevendo a linguagem do cinema, não apenas fazendo um filme. A transição de uma narrativa colonial para uma guerra civil entre Na'vi é uma evolução filosófica que poucos diretores ousariam encarar. A simbologia do fogo como entidade espiritual - não como destruição, mas como renascimento - é um movimento de profundidade quase shakespeareana.
Joseph Gañola
27 set 2025
Mais um filme de CGI com um roteiro de papel higiênico. Já vi isso antes: ‘oh, os índios estão se matando entre si, que profundo!’ - e no fim, tudo vira um show de luzes e explosões. O que era ‘anti-colonial’ virou um marketing de guerra tribal com efeitos especiais caros. Pura manipulação emocional.
Ana Candida
29 set 2025
ALGUÉM SABE SE A TRIBO ASH É REALMENTE UMA CRIAÇÃO DA DISNEY OU SE É ALGO QUE O GOVERNO USA PRA TESTAR CONTROLE MENTAL? 🤔🔥 Tudo isso de fogo espiritual... isso é o mesmo símbolo que aparece nos símbolos da Nova Ordem Mundial! E o nome ‘Varang’? Parece um anagrama de ‘Narva’... como na Rússia! ISSO NÃO É COINCIDÊNCIA!
Nathália Abreu
1 out 2025
Mas e aí, o fogo da tribo Ash é algo que eles aprendem ou é algo que já nasceram com? Tipo, é biológico? Ou é uma conexão espiritual que só os líderes têm? Só fiquei curiosa...
Renata Herbalife Betim
1 out 2025
Acho que o filme vai ser bonito, mas... não sei. Ainda não me convenceu que uma guerra entre Na'vi é mais interessante que a luta contra os humanos. Só acho que tá perdendo o ponto original.
Priscila Perestrelo
2 out 2025
Cameron não tem mais ideias. Só repete.
Leilton César
4 out 2025
Fogo? Magma? Essa tribo tá mais pra um culto de satanismo tropical com acessórios de alta tecnologia. 🤡🔥 Eles vão pedir sacrifícios de peixes-globo e dançar em volta de um vulcão enquanto o James Cameron grita ‘MAIS LAVA!’ no monitor. É arte? É marketing? É um sonho de um produtor de blockbuster com overdose de cafeína?
Everton Gonçalves
6 out 2025
Acho que essa mudança de foco é corajosa. A gente sempre viu os humanos como vilões, mas e se o verdadeiro problema for a própria fragmentação dentro da própria cultura? Acho que isso pode ser uma metáfora linda pra divisões que a gente vive hoje - tribalismo, ideologias, identidades que se combatem. É mais real do que parece.
Jefte Lima
6 out 2025
Aqui vem o plano de dominar o mercado de entretenimento com uma narrativa de ‘guerra indígena’ pra desviar da realidade: o colapso climático, a desigualdade, a exploração de recursos. Eles querem que a gente se emocione com um fogo fictício enquanto o planeta real queima. É uma armadilha narrativa sofisticada. E o quarto filme? Vai ser sobre os Na'vi colonizando Marte. Não duvidem.
Gabrielle Ferreira
8 out 2025
eu to morrendo de saudade da neytiri e do jake... mas esse fogo me da arrepios... tipo... q tal se eles virarem fogo mesmo? tipo... seres de fogo? 😱
Flávia Hohl Deriggi
8 out 2025
Tô só observando. Parece bonito. Parece caro. Parece que vai fazer a gente chorar. E talvez seja isso que a gente precise agora.
Lizandra Carmona
8 out 2025
A transição de ecossistemas aquáticos para vulcânicos representa uma evolução semiótica na narrativa de mundo construído. A densidade de informação ambiental em cada quadro é um marco na estética cinematográfica pós-cinematográfica. O fogo como entidade ontológica altera a percepção de agência não-humana.
Wesley Carlos Silva
10 out 2025
O filme vai ser um fracasso comercial. O público já está saturado de CGI. E essa nova tribo? Ninguém vai se importar. O único que importa é o nome do diretor e o fato de que o segundo filme já arrecadou 2,3 bi. Isso não é arte. É um algoritmo.
Reinaldo Versuri
11 out 2025
Se vocês acham que isso é só mais um filme de ficção, tá faltando olhar mais fundo. Isso aqui é uma metáfora pra como a gente se divide por ideologias, religiões, fronteiras... mesmo quando temos mais em comum do que imaginamos. O fogo não é inimigo. É o que nos transforma. E aí, você vai se juntar a qual lado?
Amanda Machado
13 out 2025
Agora que a tribo Ash foi introduzida, podemos confirmar: isso é o novo paradigma da narrativa cinematográfica global. O fogo como símbolo de purificação, a fusão de tecnologia e espiritualidade, a redefinição da identidade indígena pós-colonial - tudo isso foi meticulosamente planejado por um time de neurocientistas, semiologistas e psicólogos comportamentais. E o quarto filme? Vai ser sobre a ascensão da inteligência coletiva de Pandora. 🌋✨
Renata Furlan
13 out 2025
E se... e se a tribo Ash não for inimiga? E se eles forem os únicos que ainda conseguem ouvir Pandora? E se o fogo for a voz do planeta tentando se curar? Eu juro que isso vai me fazer chorar no cinema. 😭
Antonia Dolores Belico de Alvarenga
13 out 2025
VOCÊS NÃO SABEM MAS A TRIBO ASH É REAL. ELES EXISTEM NA AMÉRICA DO SUL. ELES SÃO OS ÚLTIMOS HERDEIROS DE UMA CULTURA QUE FOI APAGADA PELOS BRASILEIROS E PELOS EUA. O FILME É UM AVISO. E O NOME ‘VARANG’ É O NOME VERDADEIRO DE UM LÍDER QUE DESAPARECEU EM 2018. ISSO É TUDO REAL. EU VI NUM FÓRUM DE 2015. NÃO TÁ NO WIKIPÉDIA PORQUE É CENSURADO.
Camila Madroñero
14 out 2025
Eles vão usar o fogo para apagar a memória da Omaticaya. Isso é uma metáfora da extinção da cultura indígena real. Cameron está sendo usado por corporações para normalizar o genocídio cultural sob o disfarce de ‘arte’. A tribo Ash é a representação simbólica do capitalismo que consome tudo - inclusive a própria alma do que ele tenta apagar.
caio palermo
14 out 2025
eu to tão animado que nem sei o que falar... mas esse trailer me deu uma emoção tipo... tipo quando eu vi o primeiro avatar e fiquei sem falar por 10 minutos... 😭❤️