Em uma reveladora entrevista, a ginasta brasileira Dandara Mariana compartilhou seus sentimentos e pensamentos sobre o terrível incidente de facada que envolveu sua colega de equipe, Rebeca Andrade. O incidente aconteceu quando Andrade foi atacada por um homem durante uma tentativa de assalto em São Paulo. O evento abalou profundamente o mundo da ginástica e levantou preocupações sobre a segurança dos atletas, especialmente em grandes cidades.
Mariana descreveu a experiência como um pesadelo. A notícia do ataque a Rebeca Andrade a deixou devastada e preocupada com a amiga e colega. ‘Foi um choque, um momento de puro pânico e incerteza,’ disse Mariana. A ginasta destacou como a violência urbana é uma realidade que muitos atletas enfrentam, mas que raramente é discutida abertamente. ‘Nós costumamos nos concentrar apenas nas competições e nos treinos, mas há todo um mundo de preocupações e riscos fora dos ginásios que também precisam de atenção,’ enfatizou.
Para Mariana, a segurança dos atletas vai além das barreiras físicas. Ela ressalta a importância do suporte psicológico e emocional, principalmente em momentos de adversidade. ‘Rebeca precisa de todo o apoio possível, tanto dos amigos quanto dos fãs,’ disse Mariana. Ela pediu para que a privacidade da ginasta fosse respeitada, permitindo que ela tenha o espaço necessário para se recuperar do trauma. ‘A solidariedade é crucial neste momento. Estamos todos juntos com ela, torcendo pela sua recuperação e seu retorno às competições,’ acrescentou.
Além de enfatizar a questão da segurança física e do apoio psicológico, Mariana também destacou o papel da comunidade da ginástica em tempos difíceis. ‘Nosso esporte é exigente, tanto física quanto mentalmente. Ter um sistema de apoio sólido é essencial para atravessar esses desafios,’ comentou. Ela mencionou que os treinadores, colegas e a equipe técnica desempenham um papel vital na criação de um ambiente seguro e de apoio.
Mariana aproveitou a oportunidade para falar sobre as mudanças que ela acredita serem necessárias para proteger melhor os atletas. Ela destacou a necessidade de maior segurança nos locais de treino e durante os deslocamentos dos atletas. ‘Precisamos garantir que os atletas possam treinar e se deslocar sem medo,’ afirmou. Mariana sugeriu a implementação de medidas como escoltas de segurança e melhorias na infraestrutura dos ginásios para garantir um ambiente seguro.
Outra questão levantada por Mariana foi o suporte à saúde mental. ‘A pressão sob a qual vivemos é imensa. Ter acesso a psicólogos esportivos e programas de bem-estar mental deveria ser uma prioridade,’ disse. Ela pontuou que o estresse e a ansiedade podem ser debilitantes e que o suporte adequado pode fazer uma diferença significativa na vida de um atleta.
Apesar do ocorrido, tanto Mariana quanto Andrade estão focadas em suas carreiras e nos próximos desafios esportivos. ‘Estamos treinando duro para as competições que vêm pela frente. A nossa dedicação e amor pelo esporte permanecem inabaláveis,’ afirmou Mariana. Ela ressaltou que, apesar das dificuldades, a paixão pela ginástica e o desejo de representar o Brasil em competições internacionais são forças motrizes que as mantêm firmes.
Rebeca Andrade, mesmo se recuperando, continua sendo uma inspiração para muitos jovens atletas. Sua resiliência e determinação são testemunhos de sua força e coragem. ‘Ela é uma guerreira e sabemos que voltará ainda mais forte,’ concluiu Mariana. A ginasta pediu para que os fãs continuem enviando mensagens de apoio e energia positiva para Andrade, uma vez que isso tem um grande impacto na recuperação e motivação da atleta.
Dandara Mariana finalizou sua entrevista com um apelo para a união da comunidade esportiva. ‘Estamos todos juntos nisso. Precisamos cuidar uns dos outros e garantir que todos os atletas tenham as condições necessárias para prosperar tanto dentro quanto fora dos ginásios,’ disse. Ela reforçou como o esporte tem o poder de unir as pessoas, transcender barreiras e promover mudanças positivas na sociedade.
A declaração de Mariana serve como um lembrete potente da necessidade de solidariedade e cuidados para com os atletas. No cenário atual, onde a segurança e a saúde mental são preocupações crescentes, suas palavras ecoam profundamente e chamam à ação todos os envolvidos no mundo esportivo.
Comentários (18)
Graziely Rammos
5 ago 2024
que tristeza... isso tá virando rotina mesmo
quem tá pagando o preço são os atletas que só querem treinar e competir
Maria Luíza Chacon
6 ago 2024
A segurança dos atletas não pode ser um luxo. Precisamos de protocolos reais, não só mensagens de apoio. Treinadores, clubes e governos precisam agir agora. Não adianta só torcer, tem que proteger.
Leandro Rodrigues
7 ago 2024
ISSO É A CULPA DO GOVERNO! BRASIL É UM PAÍS DE BANDIDOS E NINGUÉM FAZ NADA! 🇧🇷🔥
Madalena Augusto
9 ago 2024
eu não acredito que isso ainda acontece... e aí? e aí? a Rebeca tá bem? alguém tem notícias? 🥺💔
Maria Gomes
10 ago 2024
o esporte é uma ilusão. enquanto a sociedade não mudar, atleta é alvo fácil. não é falta de treino, é falta de respeito
Mauricio Samuel Senhor dos Mortos
11 ago 2024
isso é consequência de deixar os jovens andarem sozinhos. se tivesse mais pai em casa, isso não acontecia
eG eSports Agencia Gamer
12 ago 2024
Onde está a justiça? Onde está a segurança pública? Onde está a ética? Onde está a responsabilidade? Onde está a humanidade? Onde está a vergonha na cara? Onde está o amor pelo próximo? Onde está a fé? Onde está a esperança? Onde está a dignidade? Onde está o respeito? Onde está a coragem? Onde está a verdade? Onde está o sentido da vida? Onde está o senso comum? Onde está o país que a gente sonhou?
Paulo Penteado
12 ago 2024
a galera só fala quando tá na mídia... mas no dia a dia, ninguém cuida de ninguém. a gente esquece que atleta é gente também
Giancarlo Luiz Moreno Ore
13 ago 2024
vamos mandar mensagem de força pra Rebeca? cada um manda uma só. não precisa ser longa. só um 'você é forte' já ajuda. a energia positiva é real.
Juliana Rassi
14 ago 2024
isso me lembra quando eu era criança e minha mãe me ensinava que o esporte não é só medalha... é caráter. e caráter é proteger quem tá caído
Eduardo Almeida
16 ago 2024
a elite esportiva vive em bolha... mas a realidade do povo é outra. vocês não vivem no Brasil real. isso é só mais um crime em São Paulo. não é um caso de esporte. é um caso de sociedade falida
Lorenna Alcântara
18 ago 2024
eu tô aqui torcendo por ela 💪❤️ e se alguém precisar de um ombro, eu tô disponível. não é só um comentário. é um abraço virtual. você não está sozinha, Rebeca
Fabrício Neves
18 ago 2024
o esporte tem poder de unir... mas só se a gente fizer isso de verdade. não só nas redes. na vida real. nos bairros. nas escolas. nos treinos. na rua.
larissa barreto
20 ago 2024
você sabe o que é pior do que ser atacada? ser esquecida. e isso vai acontecer. em seis meses, ninguém vai lembrar. e ela vai ter que voltar sozinha.
Camila Mac
21 ago 2024
a Dandara tá falando bonito, mas e os outros atletas? os que não têm fama? os que treinam em ginásio sem porta de segurança? ninguém fala deles. só quando é Rebeca Andrade.
Karolyne Peres
23 ago 2024
A segurança física e a saúde mental dos atletas devem ser tratadas como prioridades absolutas, e não como questões secundárias ou de boa vontade institucional. A estrutura de apoio psicológico deve ser obrigatória, regulamentada e financiada pelo poder público, com profissionais especializados e acessíveis em todos os centros de treinamento. A ausência de protocolos de segurança durante deslocamentos constitui uma falha estrutural que exige intervenção imediata, incluindo escoltas, rastreamento de localização e parcerias com forças de segurança. A solidariedade simbólica, embora válida, não substitui a ação concreta. A responsabilidade é coletiva, e o silêncio é conivência.
Marcos Tulio da Rocha Pereira
23 ago 2024
a gente fala de medalha mas esquece que o atleta é um ser humano. que tem medo. que tem família. que precisa voltar pra casa vivo. isso aqui não é só esporte. é vida
José Lopes
23 ago 2024
Brasil precisa de mais segurança. Menos palavras. Mais ação.