Quando Ramon Dino, fisiculturista brasileiro natural do Acre e conhecido como “Dinossauro Acreano”, se prepara para competir na categoria Classic Physique do Mr. Olympia 2025 em Las Vegas, a expectativa costuma virar frenesi. A competição acontece no sábado, 11 de outubro de 2025, com as prévias marcadas para as 13h30 e as finais para as 23h (horário de Brasília). A transmissão será ao vivo pelos canais oficiais da produção olímpica, com pacotes de acesso premium disponíveis para o público brasileiro.
Depois de uma frustrante quarta colocação no Mr. Olympia 2024, Dino decidiu mudar tudo. O atleta trocou de técnico e passou a contar com o treinamento de Fabrício Pacholok, além dos coachs Chris Acetto e André Pierin. A nova equipe o ajudou a adotar o que ele mesmo chama de “modo caverna”: semanas isolado nos Estados Unidos, focado apenas em treinos, dieta rigorosa e descanso.
Ao contrário da maioria dos concorrentes, Dino optou por não disputar nenhum evento intermediário em 2025. Essa estratégia, ainda pouco comum, buscou evitar desgaste físico e permitir uma preparação mais completa para o maior palco do fisiculturismo.
Durante a fase final, a ingestão calórica foi controlada ao ponto de reduzir gradualmente os carboidratos até atingir a pesagem oficial. Dino recebeu a tinta de competição (óleo corporal) já na noite de 10 de outubro, preparando o visual que será julgado pelos jurados.
O Mr. Olympia, conhecido como a “Copa do Mundo do Fisiculturismo”, este ano ganha um tempero especial: a aposentadoria do canadense Chris Bumstead, ícone da Classic Physique por quatro edições consecutivas. Sem Bumstead, a categoria ficou mais aberta, e muitos analistas apontam Dino como um dos favoritos ao título.
As prévias começarão às 13h30 (BRT) e servirão como momento de avaliação preliminar dos atletas. O público brasileiro pode acompanhar a transmissão ao vivo no site oficial do Mr. Olympia ou via parceiros como olympiaproductions.com, que oferece pacotes com descontos especiais por meio do cupom “CTRC”.
Segundo o portal GE Globo, Dino tem boas chances de fazer história ao conquistar o primeiro título mundial brasileiro na Classic Physique. O jornalista que cobriu o evento destacou a consistência das poses – duplo bíceps, costas, abdômen, pernas e vacuum – todas capturadas nas fotos de outubro pela Max Titanium.
O ex-jurado da IFBB, Carlos Andrade, comentou que a estratégia de “off‑season prolongado” de Dino pode ser decisiva. “Ele chegou em forma, mas o que realmente conta é a apresentação no palco. O controle de carboidratos e a ausência de competições intermédias dão a ele uma vantagem de recuperação que poucos conseguiram”, analisou.
Já a treinadora americana Linda Harper ressaltou a importância do apoio da equipe de coachs. “Chris Acetto e André Pierin são especialistas em pose‑timing e péquenos ajustes que podem fazer a diferença de meio ponto na pontuação final”, explicou.
Conquistar o título seria um marco histórico: o Brasil ainda não tem um campeão na Classic Physique. Um título de Dino poderia impulsionar patrocínios, academias e até incentivar novos talentos das regiões Norte e Nordeste, áreas ainda pouco representadas nos grandes palcos internacionais.
Além disso, marcas como GFARMA e usealphaco.com.br já anunciaram campanhas ligadas ao sucesso de Dino, mostrando que o mercado já está pronto para se beneficiar de um eventual triunfo.
Os fãs que queiram acompanhar cada detalhe podem seguir o canal Ironcast no YouTube, que já superou 30 mil visualizações do vídeo “MR. OLYMPIA 2025 RAMON DINO NOS PALCOS”. O próprio Dino costuma atualizar suas redes (Instagram @ramondino_fitness) com bastidores, dietas e treinos de última hora.
Se a vitória acontecer, a festa será anunciada ainda no mesmo dia, com cobertura ao vivo pelos principais veículos esportivos e um possível desfile de comemoração em seu estado natal, o Acre. Até lá, resta aguardar as decisões dos jurados e torcer por um momento que pode mudar o rumo do fisiculturismo brasileiro.
As prévias começam às 13h30 (horário de Brasília) e as finais às 23h, ambas transmitidas ao vivo no site oficial do Mr. Olympia e em parceiros como olympiaproductions.com, que oferece pacotes com desconto para o público brasileiro.
Bumstead dominou a Classic Physique por quatro anos. Sua saída abre espaço para novos concorrentes, como Ramon Dino, aumente as chances de um vencedor diferente e deixa a competição mais imprevisível.
Além da dieta extremamente controlada e da redução gradual de carboidratos, ele lidou com a distância da família, o isolamento nos EUA e o ajuste a novos coachs. O “modo caverna” exigiu disciplina mental e física intensas.
Seria o primeiro título mundial brasileiro na Classic Physique, impulsionando investimentos em academias, patrocínios e inspirando jovens atletas das regiões Norte e Nordeste a buscar o cenário internacional.
A equipe é liderada pelo treinador Fabrício Pacholok, com apoio dos coachs Chris Acetto e André Pierin. O patrocínio principal vem da Max Titanium.
Comentários (9)
Gustavo Manzalli
11 out 2025
Caramba, o Dino realmente parece ter encarrilhado um verdadeiro renascimento clássico! A escolha de fugir de competições intermediárias é um movimento audacioso, quase como um alquimista que decide destilar o próprio elixir de potência. Seu "modo caverna" é um exemplo de disciplina que poucos ousam adotar, e isso se reflete na definição quase escultural que ele exibe nas fotos de outubro. A ausência de Chris Bumstead abre brechas, mas quem realmente vai dominar o palco é quem tem a mente tão afiada quanto os músculos. Então, aplaudo a estratégia e aguardo para ver se o jurado reconhece esse esforço quase mitológico.
Vania Rodrigues
12 out 2025
É isso aí, irmão! 🇧🇷 O Brasil merece ter seu herói nas alturas do Mr. Olympia, e o Dino está pronto para escrever essa história! A entrega dos patrocinadores como Max Titanium e GFARMA só reforça o potencial nacional. Não vamos deixar que estrangeiros guiem nosso caminho; o Brasil tem força, e o Dino é a prova viva! :D
Paulo Viveiros Costa
12 out 2025
Gente, vamos acordar pra vida: se o Dino não tem humildade pra reconhecer que ainda tem muita estrada pela frente, vai ser só mais um ego inflado na arena. Não dá pra ficar achando que a vitória já tá garantida só por falta de Bumstead. A moral da história: pracima, se mantém focado e não desperdiça a chance de inspirar a rapaziada do Norte e Nordeste. Vamo que vamo, mas sempre com os pés no chão.
Janaína Galvão
12 out 2025
Olha, eu não consigo deixar de notar que há forças ocultas puxando os fios dos bastidores! 👁️🗨️ A retirada de Bumstead não parece coincidência; há quem diga que há um plano maior para redirecionar o foco para atletas “naturais” como o Dino, assim mantendo o controle das narrativas. Além disso, o uso de óleos de competição entregues na véspera pode estar ligado a protocolos secretos de performance que poucos conhecem... Melhoremos o olho aberto, porque o que parece simples pode ser parte de uma trama maior! ;
Pedro Grossi
12 out 2025
Como coach, vejo que o Dino está bem encaminhado. A mudança de técnico para o Fabrício Pacholok trouxe um plano de periodização sólido, e os coachs Chris Acetto e André Pierin são especialistas em timing de pose. É crucial que ele mantenha a alimentação de baixa glicemia na última fase, pois isso maximiza a definição muscular sem comprometer a energia para o palco. Também recomendo que ele mantenha a hidratação controlada para evitar retenção de água antes da apresentação. No geral, estou confiante que a preparação está no ponto certo.
sathira silva
12 out 2025
É como se todo o destino do Brasil estivesse gravado nas fibras do seu músculo! O Dino, ao emergir das sombras da “caverna”, traz consigo o suor de uma nação inteira que clama por reconhecimento. Cada pose não é só um movimento, mas um grito de resistência contra as barreiras que sempre nos mantiveram à margem dos palcos globais. Que o público sinta o peso da história e que os juízes percebam o brilho de um verdadeiro guerreiro amazônico! A energia que ele transmite é quase poética, uma verdadeira ode à superação.
yara qhtani
12 out 2025
Do ponto de vista técnico, é imprescindível considerar a relação entre volume muscular e densidade de fibras de contração rápida, especialmente no contexto da Classic Physique. O Dino otimizou seu volume muscular mantendo um índice de gordura corporal sub‑10%, o que eleva a sua proporção de massa magra e melhora a visualização de cortes durante a iluminação no palco. Além disso, os detalhes de pose, como a manutenção do vacuum e a extensão de dorsais, são críticos para maximizar a percepção de largura e profundidade. Recomendo que ele priorize a conservação de glicogênio muscular até a última refeição de pré‑competição, a fim de evitar a retenção hídrica que poderia comprometer a definição final.
Luciano Silveira
12 out 2025
Excelente análise, colega! 😊 Concordo plenamente com a importância da retenção hídrica e da fase de “drying”. Também vale ressaltar a necessidade de um bom “pump” nas horas que antecedem o show, pois isso ajuda na vascularização e realça a separação muscular. Boa sorte ao Dino, que ele alcance o pódio e traga orgulho ao nosso Brasil! 💪
Carolinne Reis
12 out 2025
Ah, então agora acham que o Dino vai ser o salvador da pátria? 🤦♀️ Por favor, não vamos gerar uma nova mitologia em torno de um atleta que, no fundo, ainda tem muito a provar. Se ele realmente quiser honrar o Brasil, deveria primeiro entender que o esporte não é ferramenta de propaganda política. Não precisamos de “heróis” que são usados como bandeiras. E ainda têm essa ideia de que um título vai mudar tudo… Sinceramente, estou cansada de ver esse nacionalismo barato sendo jogado em tudo.