Se você está cansado do trânsito da cidade, já pensou em dar um pulo para Paquetá? A ilha, situada na Baía de Guanabara, tem um clima de vilarejo que parece parado no tempo. Não há carros, só bicicletas, carrinhos de mão e muita energia boa. Neste guia vamos contar como chegar, o que fazer e um pouco da história que faz de Paquetá um cantinho especial.
Paquetá tem origem indígena; o nome vem da língua tupi e significa "casa de pedra". Na época colonial a ilha foi doada a Dom João VI, que a transformou em um presente para a rainha Carlota Joaquina. Depois, no século 20, a ilha virou refúgio de artistas, poetas e músicos que buscavam sossego longe da agitação da capital. Até hoje, o estilo de vida é tranquilo: as ruas são de terra batida, as casas pintadas de cores vivas e as festas de santo são um verdadeiro espetáculo de tradição.
Chegar a Paquetá é bem simples: embarque em um dos barcos da Praça XV ou da Candelária. A travessia dura cerca de 15 minutos e costuma ser barata. Chegando, a primeira parada recomendada é a Praia do Tamboril, ideal para quem curte banho de mar e aquele visual de pescadores. Se a vibe é mais cultural, visite a Casa da Cultura, onde rolam exposições de arte local e apresentações de samba de roda.
Leve dinheiro em espécie, pois a ilha tem poucas opções de cartão. Outra dica valiosa é alugar uma bicicleta ou, se preferir, caminhar pelas trilhas que cruzam a mata atlântica preservada. Não deixe de provar o tradicional prato de peixe fresco, servido nos pequenos quiosques à beira-mar. E, claro, respeite o horário de silêncio: as festas terminam por volta das 22h, mas o céu estrelado compensa qualquer falta de agito.
Se você gosta de fotografia, o entardecer na Ponta da Saudade oferece um panorama incrível da Baía, com o pôr‑do‑sol refletindo nas águas. Para quem viaja em família, o parque infantil da ilha tem brinquedos simples e seguros, perfeito para as crianças correrem livremente.
Resumo rápido: pegue o barco, alugue uma bike, curta a praia, experimente a comida local e aproveite o silêncio que faz bem. Paquetá pode não ter arranha‑céus, mas tem história, natureza e um ritmo que faz a gente respirar melhor.
Então, já está com a mala pronta? A ilha de Paquetá espera por você, pronta para oferecer momentos que ficam na memória. Não perca a chance de desconectar da correria e viver um dia ou dois de tranquilidade total no melhor estilo carioca.
Cristina Buarque, ícone do samba e irmã de Chico Buarque, faleceu aos 74 anos em Ilha de Paquetá, Rio. Reconhecida pela defesa do samba tradicional e projetos culturais, ela marcou gerações e recebeu homenagens de artistas e do presidente Lula. Sua história é um mosaico de dedicação, discrição e resistência artística.